sábado, 8 de janeiro de 2011

Opinião


MANUEL ALEGRE : UM IMPERATIVO

Portugal é chamado às urnas no próximo dia 23 de Janeiro para tomar uma decisão política estrutural para o futuro da nossa nação. O dia 24 deste mês marcará o início de uma nova etapa na realidade política e social da sociedade portuguesa.

A decisão é entre mais do mesmo, admitindo a submissão nacional desintegradora da soberania do Estado Português para com as grandes potências da União Europeia, aprovando a atitude condenatória das autonomias regionais, destruidora da unidade constitucional de Portugal e votando o fim da nossa configuração política como Estado Social, e entre uma nova abordagem na presidência do nosso país, uma atitude patriótica defensora da nossa soberania, consciente das prioridades do nosso país, diplomática, de forte cariz social, promotora de uma visão regionalista e autonomista e veementemente defensora de um Estado Social.

A decisão é entre Cavaco Silva e Manuel Alegre. É entre uma doutrina defensora e promotora da actual realidade do sistema financeiro mundial, marcadamente capitalista, que nos últimos tempos tem revelado a sua ineficiência e o seu efeito danoso para sociedade, promovendo a desigualdade entre Estados e entre famílias e provocando uma grave crise especulativa no mercado financeiro, e entre uma doutrina actualista, fortemente defensora da regulação dos mercados, preocupada com a auto-sustentabilidade do país e empenhada na expansão da produção reprodutiva impulsionadora da exportação e do crescimento económico.

O país precisa urgentemente de um presidente que não tenha medo de falar e que saiba falar bem. Que saiba defender a nossa nação com a consciência da nossa história, da nossa cultura e da nossa língua, pilares da nossa soberania. Que respeite e promova a autonomia e a regionalização. Que seja visionário, que acredite, que tenha esperança no futuro do nosso país, nos homens, nas mulheres e nos jovens, que defenda com patriotismo o nosso país.

É por isso que eu considero Manuel Alegre um imperativo. Um imperativo nacional. Um imperativo no momento do voto no dia 23 de Janeiro de 2011.

Um imperativo para Portugal!

Guido Silva Teles

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