quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

AUTARCAS SOCIALISTAS AÇORIANOS APOIAM MANUEL ALEGRE

Portugal, nos últimos anos, tem vindo a travar as mais duras batalhas contra factores externos (como a crise económica e financeira que se instalou no mundo desde 2008) que, aos poucos, minam a estrutura económica e social de Portugal. É tempo de procurarmos soluções.

Em tempos de alguma dificuldade, é pedido um esforço a todos os portugueses e temos o dever, enquanto cidadãos, de saber procurar aqueles que tantas batalhas têm travado e que, com esforço, as têm vencido.

A candidatura de Manuel Alegre oferece ao país o que mais precisamos: firmeza nas decisões, certeza nas convicções e força nas acções. Manuel Alegre acredita em Portugal e nos Portugueses. Manuel Alegre acredita na Democracia, na Liberdade e nos ideais que formatam a Constituição da República Portuguesa.

Neste momento difícil do nosso país o que esperar de um Presidente da República? Os portugueses não necessitam de lições de economia; os portugueses não precisam orientações que promovam a divisão.

Mas precisamos, sim, de estar unidos pelos mesmos princípios e de alguém que lidere este processo de regeneração da esperança portuguesa. Precisamos de alguém que represente um elemento de coesão da sociedade portuguesa. Portugal precisa um Presidente da República como Manuel Alegre!

Nos Açores, vivemos particularmente estas eleições presidenciais: Este é o momento em que escolheremos entre o respeito pela autonomia regional, vista como um elemento integrante e fundamental para a unidade nacional, e a continuidade de uma política de desagregação dos princípios da organização política de Portugal.

A candidatura de Manuel Alegre é uma candidatura contra o centralismo estatal; é uma candidatura a favor das autonomias e do princípio da subsidiariedade plasmado na nossa constituição.

Cada vez mais, a dinamização da economia e a promoção da coesão territorial, social e económica passam pela descentralização dos pólos de decisão.

Precisamos de adequar as políticas às especificidades de cada região e de cada autarquia. Precisamos de envolver os parceiros sociais e os investidores, temos de criar uma rede de envolvimento dos vários níveis de governação para viabilizar a sustentabilidade da economia.

Apoiar Manuel Alegre é garantir que Portugal e os Portugueses terão o que precisam!

Apoiar Manuel Alegre é garantir que os Açores e que as nossas autarquias não serão abafadas pela corrente de pensamento centralizadora que tem vindo a emanar de Belém.

Precisamos de um Portugal construído por todos e para todos! Precisamos de uma governação integrada, na qual as autonomias e as autarquias são pontos essenciais de apoio para a reconstrução económica e não de um Estado centralizador que desrespeita a organização político-administrativa, patente da Constituição.

Os autarcas socialistas açorianos têm vindo a provar que é possível superar a crise. É possível fazer muito, com pouco.

Os autarcas socialistas açorianos têm demonstrado que o Poder Local é, indubitavelmente, um ponto fundamental para o desenvolvimento da Região e para uma melhoria substancial do nível de vida das suas comunidades locais.

Os nossos esforços nos municípios e freguesias têm produzido frutos visíveis, mas precisamos de continuar a trilhar este caminho de sucesso, pela nossa terra e pelos nossos munícipes! Por isso, temos obrigação de fazer a escolha certa nestas Eleições Presidenciais!

Temos de escolher o candidato que reconhece a importância dos níveis de Poder Local e Regional na construção de um Portugal mais igual e mais forte! Estamos ao lado daquele que trará um ânimo ao nosso esforço dos últimos anos e que sabe reconhecer os benefícios de 34 anos de Poder Local Democrático.

É por isso que estamos ao lado de Manuel Alegre, que nos respeita e que vê o Poder Local como uma grande conquista da Democracia, que reconhece o nosso trabalho e que nos saberá animar neste percurso difícil no qual temos vindo a caminhar.

Os portugueses, e os açorianos em particular, devem procurar uma verdadeira solução. Nas palavras de Manuel Alegre, “Mesmo na noite mais triste/ Em tempo de servidão/Há sempre alguém que resiste/Há sempre alguém que diz não.”

Nestes tempos de dificuldades para os portugueses, é altura de dizermos não aos conformismos, é altura de dizermos não aos centralismos de alguns, é tempo de resistir contra todos os que não acreditam em Portugal.

Pelos autarcas socialistas,

João Ponte (Presidente da Associação de Municípios dos Açores)

António Alves (Coordenador nos Açores na ANAFRE)

Ponta Delgada, 20 de Janeiro de 2011.

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