sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

António Costa apoia Manuel Alegre


Manuel Alegre em entrevista ao SAPO

"Ninguém está eleito, nada está resolvido"
No rescaldo do debate mais aceso e mais visto destas eleições presidenciais, Manuel Alegre fez um balanço e afirmou que “ninguém está eleito, nada está resolvido”. Em entrevista ao SAPO, o candidato presidencial desvalorizou as sondagens e garantiu que vai lutar por uma segunda volta.
Manuel Alegre no final do debate com Cavaco Silva

No balanço do debate de ontem, Manuel Alegre relembrou que “a campanha tem estado sempre activa”, referindo, contudo, que “algumas pessoas é que estariam interessadas que não houvesse campanha”. Na primeira parte da entrevista ao Sapo, o candidato considera que o debate de ontem contribuiu “para as pessoas perceberem que ninguém está eleito, nada está resolvido”.

Para Manuel Alegre, no frente-a-frente de ontem ficaram bem marcadas as diferenças de concepção sobre as funções presidenciais e sobre a “questão essencial da função social do Estado”. Em resposta à estratégia de ataque crispado de Cavaco Silva, imputando-lhe repetidas acusações de que o actual Presidente estaria a destruir o Estado social, Manuel Alegre esclarece: “Nunca o acusei de ter destruído o estado social, o que eu digo é que ele nunca se pronuncia”.

Quanto às sondagens, que têm vindo a dar grandes maiorias ao actual Presidente, é uma situação que não incomoda Manuel Alegre, que está “formado” neste assunto, lembrando as últimas eleições quando, a dias da votação, Cavaco Silva tinha uma grande vantagem sobre ele. “Das duas uma”, afirma, “ou as sondagens enganam ou então Cavaco Silva perde muitos votos em campanha”.

Manuel Alegre garante estar a lutar por uma segunda volta e diz que não vê razões para tal não acontecer. Contudo, afirma que quem poderá estar preocupado com essa situação é o candidato Cavaco Silva. “Ele é que estava muito crispado e muito nervoso no debate de ontem, se está tão certo das sondagens não sei porque é que está tão nervoso”, concluiu.

O Sapo publicará na próxima semana a segunda parte desta entrevista.

Para ver a entrevista clique aqui

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

É preciso ter esperança, mas a esperança cria-se


“É preciso ter esperança, mas a esperança cria-se”, afirmou Manuel Alegre no final do debate televisivo com Cavaco Silva, marcado pelo contraste entre a agressividade crispada de Cavaco Silva e as respostas serenas de Manuel Alegre, demarcando com muita clareza as diferenças entre as duas candidaturas. Alegre fez questão de recordar que “o combate à crise é um combate político” e que tem “uma visão mais aberta” acerca de leis que “representaram progressos civilizacionais”, como a lei da IVG, da paridade, do divórcio e da procriação medicamente assistida. Para Manuel Alegre o que está em causa nas eleições é a agenda política das “forças conservadoras apoiadas pelos grandes interesses” no sentido de "esvaziar o conteúdo social da Constituição que vai ser jurada pelo próximo Presidente” e por isso apelou à resistência contra a abstenção.

O debate em que Alegre regressou - Editorial do Jornal Público

A marca que sobressaiu do único debate entre os dois verdadeiros candidatos presidenciais desta campanha foi o ressurgimento de Manuel Alegre, numa altura em que a sua campanha parecia estar soterrada pelo desinteresse dos eleitores e pelo enorme favoritismo de Cavaco Silva. Mas Alegre ganhou o debate de ontem. E, talvez mais importante do que isso, Cavaco perdeu-o.

O candidato apoiado pelo PS e pelo Bloco conseguiu surpreender pela forma ponderada com que se apresentou. Explorou muito bem as contradições do adversário e conseguiu falar para os eleitores do centro, o que foi decisivo. Num frente-a-frente em que por mais de uma vez falou na sua concertação com o Governo (por causa dos tais eleitores do centro), Cavaco preferiu entrar ao ataque e mostrar que Alegre tinha "enganado os portugueses". Não o conseguiu. Ficou prisioneiro do seu guião, crispou-se e nem sequer se lembrou de questionar como é que Alegre pode ser apoiado ao mesmo tempo pelos socialistas e pelos bloquistas. Foi arrogante. E facilitou a tarefa ao seu adversário, que tinha de mostrar aos eleitores socialistas que poderão votar Cavaco (não são poucos) uma imagem deste de que eles não gostam. Esteve melhor nas questões dos mercados e do Estado social. Devia ter-se abstido de pessoalizar o caso BPN, mas este tornou-se em definitivo o tema da campanha. E isso é péssimo para Cavaco.

Que consequências terá este debate? No imediato, a constatação de que Alegre regressou. Fez tudo certo, mas um debate não chega para vencer todos os anticorpos. E o caminho para conseguir uma segunda volta ainda é muito difícil. O futuro dirá se conseguiu ou não começar a trilhá-lo ontem.

Texto publicado no Jornal Público de 30/12/2010

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Presidente é co-responsável pela crise do país


Manuel Alegre acusa Cavaco Silva de ser co-responsável pela situação de crise económica do país e considera o seu mandato uma "experiência falhada".

Uma nova esperança para Portugal



Candidato-me pela igual liberdade de homens e mulheres. Não considero “natural” que as diferenças biológicas de sexo determinem obrigatoriamente desigualdades entre homens e mulheres. A igualdade de homens e mulheres é para mim uma prioridade da organização social.

Candidato-me em defesa de uma sociedade cosmopolita e de inclusão, que saiba conjugar diversidade e cidadania, prevenindo a segmentação social e a discriminação racial.

Candidato-me para que Portugal se afirme como lugar de encontro e de paz e seja um exemplo de convivência harmoniosa e fraterna entre todos os seus cidadãos, independentemente da religião, raça ou cultura.

Candidato-me a pensar também nos nossos compatriotas que ao longo de décadas deixaram o país, dando origem a comunidades portuguesas laboriosas e integradas que contribuem activamente para o desenvolvimento dos países onde vivem. E nos muitos milhares de jovens qualificados, que, nos nossos dias, continuam a procurar fora de Portugal oportunidades e condições de vida que por cá não encontram. Portugal não pode continuar a alienar este importante capital humano.

Candidato-me por mais cidadania para todos. Sem esquecer que um dos obstáculos ao seu exercício é o desemprego e o emprego precário, um dos nossos mais graves problemas. A precariedade contribui para a pobreza, para a dependência das famílias, para a insegurança e para o medo, inibindo o crescimento económico e o consumo. É uma ameaça à coesão social e um empobrecimento da democracia.

Candidato-me por um novo contrato social que implique a solidariedade entre gerações e a indeclinável obrigação de assumirmos colectivamente as nossas responsabilidades perante os pensionistas e os idosos pobres. Solidariedade e vigilância, também, perante os direitos das pessoas portadoras de deficiência, contra todas as barreiras e discriminações que, apesar dos esforços, a sociedade ainda lhes impõe. Ninguém deve ficar de fora ou ser posto à margem numa Pátria que é de todos e para todos.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Um novo fôlego para a República Portuguesa


A história de um país e de um povo é também uma luta contínua entre a grandeza e a mesquinhez, entre a superação e o comodismo, entre os que servem o bem comum e os que pensam apenas em servir-se ou servir uns poucos.

Por vezes há avanços, por vezes há recuos. Desde o 25 de Abril de 1974 tivemos importantes avanços, nas liberdades, nas conquistas sociais, na melhoria das condições sociais e na dignidade cívica da maioria dos portugueses. Construímos uma sociedade mais livre, mais tolerante, com mais oportunidades. Em 1974 tínhamos 40% de analfabetos e a mais alta taxa de mortalidade infantil do Ocidente. Foi essa a herança de 48 anos de ditadura. Graças ao Serviço Nacional de Saúde – que alguns querem agora destruir – temos hoje dos melhores indicadores de saúde da Europe e do Mundo. Graças à Escola Pública – como comprovam estudos recentes da OCDE – temos vindo a garantir o reforço da igualdade de oportunidades através da educação.

Mas a hora parece ser a de um risco iminente de recuo.

Há quem queira desistir. Há quem ache que não vale a pena e há quem simplesmente abdique dos seus direitos de cidadania, que a tanto custo foram conquistados.

Mas há também depois os que não se resignam. Mesmo nas horas de dúvida e angústia sobre o sentido do seu esforço, àqueles que querem servir o país e o bem comum, basta o prazer e a honra de servir a sua Pátria. Portugal precisa de todos aqueles a quem dirijo esta mensagem: esta é a hora da mudança, em nome da razão e da justiça, em nome de um país para todos. Àqueles que desejam um novo cesarismo ou um novo homem providencial, eu digo: podem estar certos de que estamos aqui para lutar pela vitória.

Aos profissionais do desânimo e da descrença, que acham que Portugal devia ser governado pela Chanceler Merkel ou pelo FMI, eu digo: Portugal vale sempre a pena, e nós estamos aqui por Portugal. Orgulho-me de pertencer a um país com quase 9 séculos de História, que já passou por muito, que já deu muito à Europa e ao Mundo, e que está aqui para durar, pelas mesmas razões de sempre: a indómita força de vontade do seu povo, a sua capacidade de resistência perante a adversidade, a riqueza e a solidez da sua cultura, das suas tradições, a sua vocação universal e a capacidade de adaptação à mudança, em todas as circunstâncias. Esta é a hora de um novo sobressalto patriótico, de um novo idealismo democrático e de um novo fôlego para a República.

domingo, 26 de dezembro de 2010

A campanha em imagens



O que está em causa nesta eleição


O que está em causa nesta eleição não é só a escolha de uma personalidade, embora seja importante saber se vamos ter como Presidente uma personalidade aberta ao mundo, com uma visão de modernidade, liberdade e justiça social, que lute contra as discriminações e não tenha preconceitos conservadores; ou uma personalidade que é contra aquelas leis que mudaram os costumes em Portugal.

Mas o que está em causa é muito mais do que isso - é a interpretação dos poderes presidenciais e a defesa do conteúdo social da nossa democracia.

A política deve ser um exercício ético. Os portugueses esperam que o Presidente fale com clareza nos momentos difíceis. Que não se esconda por detrás de formalismos, ambiguidades e silêncios geradores de equívocos. A clareza e a frontalidade são um factor de estabilidade para a democracia.

Comigo na Presidência da República, como aconteceu com Jorge Sampaio e com Mário Soares, os portugueses terão alguém que defende a cooperação institucional numa base de lealdade, moderação e fidelidade à sua própria interpretação dos sentimentos do País; não alguém que a coberto do ambíguo conceito de “cooperação estratégica” assume a ideia de uma partilha de governação susceptível de gerar conflitos institucionais.

Comigo na Presidência da República os portugueses terão alguém com uma visão cultural, histórica e estratégica para Portugal; alguém que sempre disse com orgulho a palavra Pátria, com sentido de modernidade e de futuro; alguém que acredita que Portugal vale a pena; alguém que quer, com todos vós, ajudar a reconstruir a palavra esperança.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Um Natal Solidário







Desafio aos jovens


Percorri todo o país na pré-campanha eleitoral. E em todos os lugares por onde passei lancei o mesmo apelo às novas gerações, para que façam ouvir a sua voz, para que se reencontrem com as suas causas, para que mostrem o que pretendem construir e não privem o país do seu contributo decisivo. A nossa aposta é o vosso futuro, o vosso emprego, o vosso primeiro emprego, a vossa realização, o vosso bem-estar. E por isso vos digo: assumam o vosso destino, ousem romper e propor, ousem combater pelos vossos direitos e pelo vosso lugar no vosso e nosso país.

A minha geração viveu períodos difíceis, contra a ditadura e contra a guerra. Mas tínhamos uma perspectiva de futuro. Tínhamos a convicção de que mudando de regime resolveríamos os nossos problemas. Esta geração não tem a segurança que nós tínhamos em relação ao nosso próprio futuro individual. Não podemos dizer-lhes que não vão chegar onde chegaram os pais.

Temos obrigação de criar um futuro de confiança e de esperança e de abrir uma perspectiva de futuro, de dar um sentido aos nossos jovens. Não se pode congelar o futuro da juventude.

Por isso digo aos jovens: se eu for eleito Presidente, serei o vosso companheiro de viagem, estarei convosco para que mude o paradigma. Uma pátria que não garante à sua juventude um lugar ao sol é uma pátria ameaçada.


Há quem fale na necessidade de acabar com a utopia. Mas eu digo e desafio: se acabar com a precariedade é uma utopia, então vamos realizar essa utopia. Se acabar com a pobreza é uma utopia, então vamos realizar essa utopia. Se criar um país mais com mais igualdade é uma utopia, então vamos realizar essa utopia.



quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Joana Melo Antunes apoia Manuel Alegre

"Tenho muito orgulho em ser um dos construtores da cidadania"


“Tenho muito orgulho em ser um dos construtores da democracia” afirmou Manuel Alegre no frente-a-frente com Fernando Nobre na TVI. Manuel Alegre considerou que Fernando Nobre preferiu falar do passado e “pessoalizar” a questão, enquanto ele preferiu “discutir questões políticas, que são essas que são importantes”. “Somos candidatos à Presidência da República e estamos aqui para discutir o que é que isso significa e o que cada um pensa para o país”, destacou Manuel Alegre.

“Tenho muito orgulho em ser fundador do sistema democrático e também estou aqui pelo futuro. Ninguém é proprietário do futuro”, disse, numa das respostas que deu ao médico, líder da AMI.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Manuel Alegre assina compromisso com dirigentes sindicais


Manuel Alegre assinou um documento de compromisso com cerca de uma centena de dirigentes sindicais da CGTP-IN, da UGT e outras organizações sindicais, no qual promete usar todos os seus poderes para defender os direitos sociais e os serviços públicos. Intitulado “Um compromisso entre Manuel Alegre e os trabalhadores”, o candidato presidencial recebe em contrapartida o apoio destes sindicalistas.

“Nós, sindicalistas e activistas sociais, comprometidos com o mundo do trabalho, a defesa do Estado social e dos direitos dos trabalhadores, identificamo-nos com este candidato que tem uma visão humanista de Portugal e não uma visão contabilística. Um homem para quem as pessoas são pessoas e não números”, afirmam os sindicalistas apoiantes de Manuel Alegre.

O candidato deixa, por usa vez, uma garantia aos dirigentes sindicais: “Se for eleito Presidente da República ninguém contará comigo para pôr em causa o Serviço Nacional de Saúde, a escola pública, a segurança social pública ou os direitos sociais”.

Manuel Alegre compromete-se assim “a usar todos os poderes presidenciais para defender a democracia, direitos políticos e direitos sociais, para defender os serviços públicos, para defender os valores do 25 de Abril que estão consagrados na Constituição da República”. O candidato compromete-se ainda a lutar por defender “o direito dos jovens à esperança num futuro que garanta a dignidade humana, só plenamente alcançável com o direito ao emprego”.

Resumo de uma campanha solidária

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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Esta é uma hora de unir, de somar e de mobilizar


"Não sou só eu que me candidato. Somos todos nós, os que acreditamos nos valores da liberdade, da justiça social e da solidariedade; todos nós, os que queremos uma democracia melhor; todos nós, os que dentro de partidos ou fora deles queremos uma nova esperança para Portugal. Dirijo-me às mulheres, aos homens e aos jovens do meu país, aos independentes e membros dos movimentos cívicos que estão na génese da minha candidatura, dirijo-me aos meus camaradas do Partido Socialista, dirijo-me aos companheiros do Bloco de Esquerda e da Renovação Comunista, dirijo-me a todos os que se reclamam da Doutrina Social da Igreja e a todos os portugueses e portuguesas que estão descontentes e querem dar a volta à política para construir uma sociedade mais justa e mais humanista: esta é uma hora de unir,de somar e de mobilizar."

Apresentação da Comissão de Honra





domingo, 19 de dezembro de 2010

Não cederei a pressões ilegítimas contra o Estado democrático


“Não cederei a pressões ilegítimas contra o Estado democrático” garantiu esta noite Manuel Alegre em frente-a-frente com Francisco Lopes na SIC Notícias. Um debate em que ficaram claras as diferenças entre os dois candidatos, em especial no que respeita à Europa, com Manuel Alegre a apelar a toda a esquerda europeia no sentido de mudar a Europa, hoje dominada pelo centro contra a periferia.

Alegre insistiu na ideia de que um país sozinho não muda a Europa mas pode resistir e criticou o “silêncio inaceitável” do actual Presidente perante as pressões especulativas dos mercados financeiros sobre Portugal e o facto de ter “acrescentado pessimismo ao pessimismo”. Mas, admitiu, “como economista, se calhar está de acordo com as teorias neo-liberais e com o comportamento dos mercados”.

À pergunta da moderadora, Clara de Sousa, sobre se estaria disponível para apoiar Manuel Alegre na segunda volta, o candidato comunista esquivou-se, mas Manuel Alegre aproveitou para considerar que a candidatura de Francisco Lopes é positiva e que “cabe ao PCP decidir” o que fazer em caso de segunda volta.

Na declaração final, Manuel Alegre dirigiu-se aos jovens, afirmando que "não se pode congelar o futuro da juventude".

Veja aqui o debate na SIC

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sábado, 18 de dezembro de 2010

Carlos Alberto Moniz apoia Manuel Alegre

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É preciso mudar o modelo de desenvolvimento





Manuel Alegre defendeu hoje, em Coimbra, a necessidade de mudar o modelo de desenvolvimento actual, em que “uma juventude cada vez mais qualificada” se confronta com “um mercado de trabalho desadequado”. Para o candidato, um país que não ultrapasse a “precariedade e incerteza da juventude” é “um país ameaçado e uma democracia falhada”.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

"Manuel Alegre com estudantes no Piolho, no Porto"

"A imparcialidade é condição indispensável do Presidente da República"

Manuel Alegre garantiu hoje que não se candidata para favorecer nenhum Governo nem será um Presidente de facção. Num debate com alunos no ISCTE, o candidato reafirmou que a sua candidatura é “suprapartidária, independente e pessoal” e defendeu que “a imparcialidade é uma condição indispensável do Presidente da República”. Manuel Alegre reiterou a convicção que nas eleições de 23 de Janeiro será “a primeira vez que um Presidente eleito vai à segunda volta e na segunda volta é derrotado”.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Jornal "Solidário" já está nas ruas!

Quero ser o Presidente da mudança e da esperança

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"Saberei saber o presidente de todos os portugueses, aquele que sendo imparcial, não interferindo no jogo político-partidário, saiba garantir e defender a nossa democracia."

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

“Não quero ser o Presidente da depressão, quero ser o Presidente da recuperação”


“Não quero ser o Presidente da depressão, quero ser o Presidente da recuperação”, disse Manuel Alegre esta noite num jantar com apoiantes no Mercado da Ribeira. “Este é um momento em que é preciso que a voz do Presidente se faça ouvir”, defendeu, apelando à mobilização de toda a esquerda, mas também aos que votam na direita e querem uma democracia mais justa e solidária, e ao combate aos indecisos e à abstenção nas eleições de 23 de Janeiro. “Precisamos todos uns dos outros”, concluiu.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

"A Autonomia dos Açores conta com Manuel Alegre na Presidência."




É uma grande honra assumir esta qualidade de mandatário, para os Açores. da candidatura de Manuel Alegre. Somos da mesma geração. Vivemos, desde a juventude, os mesmos ideais de Liberdade. Fomos estudantes, quando se lutava pelo simples direito de associação, de reunião e demais questões elementares. Queríamos acertar o atrasado tempo do Portugal retrógrado de então, pela abertura ao pensamento livre e progressista .

Hoje, todos nós, apoiantes da candidatura de MA, continuamos essa mesma ambição de vanguarda. Ambição que é projectar esta Região, assim como todo o País no aperfeiçoamento das condições necessárias a uma justa e equilibrada melhoria da vivência social e económica.

Move-nos a urgência de melhoria da vida de todos e de cada um dos cidadãos, de acordo com os elementares ditames da justiça social. É uma ambição que estendemos a todos os portugueses dos Açores e da Metrópole, de acordo com a ética democrática que comanda o nosso pensamento e acção.

Estendemos a todos essa ambição, independentemente das tendências de qualquer ordem, que sejam opção de cada um. Sei que posso afirmá-lo em nome dos presentes e de todos quantos estarão do nosso lado, que é o lado dos ideais de fraternidade e de liberdade.

O percurso literário e político de Manuel Alegre, fez dele uma personalidade de referência nacional e internacional. Personalidade, que sempre despertou grande respeito, em quantos se sentem patriotas e rejeitam a existência de inconfessados interesses que possam ensombrar o País. Interesses geradores de grandes desigualdades e injustiças . Interesses alheios aos desígnios da comunidade democrática.

A jovem democracia portuguesa ainda não acabou de demolir todas as maléficas muralhas edificadas durante 50 anos de fascismo, muralhas que ainda hoje procuram enclausurar mentalidades. As calúnias que permanecem contra quem combateu o obscurantismo, apenas servem para confirmar essa constatação. Não servem para mais nada.

Tais calunias são apenas velhos farrapos de um passado apodrecido. O País tem de caminhar para um tempo novo. As novas gerações terão de o conduzir a um novo paradigma.

Manuel Alegre conta com isso, tal como disse no lançamento desta candidatura, em Ponta Delgada, ao referir-se à juventude. Esta é uma candidatura patriótica e jovem, porque empenhada no futuro.

Para mais, trata-se de uma candidatura independente que após ter sido anunciada recebeu apoios partidários diversos, apoios que, entre nós açorianos, nos fazem contar com a presença do B E, do PDA e do PS.

Saudamos por isso os dirigentes desses partidos, assim como os seus militantes e simpatizantes e, igualmente, todos os independentes que, de diversas formas nos têm manifestado solidariedade.

Manuel Alegre é o candidato necessário para activar uma eficaz pedagogia do civismo neste País. Assim, com a sua eleição, será o momento de fundamentar um reforço do pensamento humanista necessário nesta época de mudanças. Mudanças ditadas pela necessária alteração de modelos económicos, modelos esses que terão de ser fundados em alicerces consolidados com materiais de cultura. A crise exige a maior vigilância.

A cultura é o mais poderoso motor do progresso, é a única força que nos pode libertar da crise, porque gera sentido crítico, criatividade e capacidade de inovação, ao nível das mais diversas áreas e actividades. Referimo-nos a cultura, tanto no sentido de preservação da identidade, quanto ao alargamento de conhecimentos. É nessa base que se afirma o ideal republicano de boa educação igual para todos.

A grande vontade de mudança, neste momento de crise está patente no movimento de apoio a MA, Isto apesar da campanha presidencial não ser valorizada ao nível dos média, como todos sabemos.

Pretendemos para presidente quem tem dado provas de coerente personalidade, através da postura, por vezes controversa, de quem pensa pela própria cabeça, com total transparência.

Também por isso, a escolha eleitoral de Janeiro é fundamental.

Para que o Estado tenha um Chefe que se baterá pelos direitos sociais, pela defesa da Constituição, pelo Estado Social. Um Chefe de Estado activo, presente e independente.

O facto de não lhe caber governar, quer dizer que lhe cabe mais do que isso, enquanto imagem e pensamento de referência patriótica.

A mudança de que Portugal precisa passa por Belém e a Autonomia dos Açores conta com Manuel Alegre na Presidência.

Termino ciente de que toda esta campanha terá, como expoente máximo, a mensagem do nosso candidato.

Tomaz Borba Vieira

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

"O Presidente não deve acrescentar problemas ao sistema"


Manuel Alegre criticou hoje o actual Presidente pela “má prática”, que “já é o costume”, de ter promulgado com dúvidas as alterações à lei de financiamento dos partidos. O candidato presidencial falava aos jornalistas no final de uma reunião com representantes do Conselho Nacional da Juventude, cujo papel considera “relevante na sociedade portuguesa”, por promover o “associativismo” e a “intervenção” e serem “ouvidos para a resolução dos problemas do país”.

"Movimento Já"

"São os jovens que têm que assumir o nosso destino colectivo"



“Estamos hoje a lançar o Movimento Já com sentido de urgência, porque é preciso dar a volta ao mundo já, é preciso dar a volta à Europa já, é preciso dar a volta a Portugal já”, exortou Manuel Alegre esta tarde na apresentação do movimento de jovens apoiantes da sua campanha. Porque é preciso “restabelecer a confiança na política e criar uma nova esperança para Portugal”, o candidato defende que “só é possível mudar a politica se a juventude se empenhar no combate político”, pois “são os jovens que têm que assumir o nosso destino colectivo”.

domingo, 12 de dezembro de 2010

"É com todos vós que eu conto."

"A esperança constrói-se com a nossa luta, com as nossas mãos"


“Queremos que a política seja devolvida aos cidadãos e sabemos que o nosso país não é inviável”, lê-se no Manifesto do Movimento Já - Jovens apoiantes de Manuel Alegre, que será apresentado este Domingo na Lx Factory, em Lisboa, a partir das 17h00, com a presença do candidato e de Jacinto Lucas Pires, muita música e outras surpresas prometidas. “Queremos, de novo, um país novo”, exigem os jovens, incentivados pelo compromisso de Manuel Alegre de que será o seu companheiro de viagem na luta contra a incerteza do futuro, porque “a esperança é difícil, mas a esperança constrói-se com a nossa luta, as nossas mãos”.

“Queremos poder orgulhar-nos de ter um Presidente aberto às culturas, com voz própria por uma Europa da cidadania, do crescimento e da solidariedade”, afirmam os jovens na sua declaração de princípios, mobilizados pelo desafio de Manuel Alegre à juventude para que “peçam a lua, porque o direito dos jovens é pedirem o impossível”.

Porque “Manuel Alegre garante que política é sinónimo de cidadania”, os jovens manifestam a sua confiança: “Com Manuel Alegre sabemos que a escola pública está aberta a todos, que os serviços públicos serão defendidos como condição de liberdade de cada um”.

Veja aqui o Manifesto:

http://manuelalegre2011.pt/article/esperan%C3%A7-constr%C3%B3i-se-com-nossa-luta-com-nossas-m%C3%A3os