quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Uma nova esperança para Portugal



Candidato-me pela igual liberdade de homens e mulheres. Não considero “natural” que as diferenças biológicas de sexo determinem obrigatoriamente desigualdades entre homens e mulheres. A igualdade de homens e mulheres é para mim uma prioridade da organização social.

Candidato-me em defesa de uma sociedade cosmopolita e de inclusão, que saiba conjugar diversidade e cidadania, prevenindo a segmentação social e a discriminação racial.

Candidato-me para que Portugal se afirme como lugar de encontro e de paz e seja um exemplo de convivência harmoniosa e fraterna entre todos os seus cidadãos, independentemente da religião, raça ou cultura.

Candidato-me a pensar também nos nossos compatriotas que ao longo de décadas deixaram o país, dando origem a comunidades portuguesas laboriosas e integradas que contribuem activamente para o desenvolvimento dos países onde vivem. E nos muitos milhares de jovens qualificados, que, nos nossos dias, continuam a procurar fora de Portugal oportunidades e condições de vida que por cá não encontram. Portugal não pode continuar a alienar este importante capital humano.

Candidato-me por mais cidadania para todos. Sem esquecer que um dos obstáculos ao seu exercício é o desemprego e o emprego precário, um dos nossos mais graves problemas. A precariedade contribui para a pobreza, para a dependência das famílias, para a insegurança e para o medo, inibindo o crescimento económico e o consumo. É uma ameaça à coesão social e um empobrecimento da democracia.

Candidato-me por um novo contrato social que implique a solidariedade entre gerações e a indeclinável obrigação de assumirmos colectivamente as nossas responsabilidades perante os pensionistas e os idosos pobres. Solidariedade e vigilância, também, perante os direitos das pessoas portadoras de deficiência, contra todas as barreiras e discriminações que, apesar dos esforços, a sociedade ainda lhes impõe. Ninguém deve ficar de fora ou ser posto à margem numa Pátria que é de todos e para todos.

1 comentário:

  1. Boa tarde Sr Manuel, achei interessante seu texto justificando a sua candidatura. Tenho aqui no Brasil em Londrina, um amigo naturalizado, ele se chama também Manuel, é natural de Proença-a-Nova. Gosto do pessoal lusitano, tenho muitos bons amigos e amo tomar um vinho seja do Douro, seja Alentejano, o que importa são as companhias. Fiquei através dele, um adepto do S L Benfica e espero um dia conhecer Lisboa e assistir um jogo no estadio da Luz. E como foi sua eleição? Ganhou? tudo transcorreu normalmente? Gostaria de saber mais a seu respeito, me parece uma pessoa muito estimada em seu país. Grande abraço
    JOAO CANDIDO

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