sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Desafio aos jovens


Percorri todo o país na pré-campanha eleitoral. E em todos os lugares por onde passei lancei o mesmo apelo às novas gerações, para que façam ouvir a sua voz, para que se reencontrem com as suas causas, para que mostrem o que pretendem construir e não privem o país do seu contributo decisivo. A nossa aposta é o vosso futuro, o vosso emprego, o vosso primeiro emprego, a vossa realização, o vosso bem-estar. E por isso vos digo: assumam o vosso destino, ousem romper e propor, ousem combater pelos vossos direitos e pelo vosso lugar no vosso e nosso país.

A minha geração viveu períodos difíceis, contra a ditadura e contra a guerra. Mas tínhamos uma perspectiva de futuro. Tínhamos a convicção de que mudando de regime resolveríamos os nossos problemas. Esta geração não tem a segurança que nós tínhamos em relação ao nosso próprio futuro individual. Não podemos dizer-lhes que não vão chegar onde chegaram os pais.

Temos obrigação de criar um futuro de confiança e de esperança e de abrir uma perspectiva de futuro, de dar um sentido aos nossos jovens. Não se pode congelar o futuro da juventude.

Por isso digo aos jovens: se eu for eleito Presidente, serei o vosso companheiro de viagem, estarei convosco para que mude o paradigma. Uma pátria que não garante à sua juventude um lugar ao sol é uma pátria ameaçada.


Há quem fale na necessidade de acabar com a utopia. Mas eu digo e desafio: se acabar com a precariedade é uma utopia, então vamos realizar essa utopia. Se acabar com a pobreza é uma utopia, então vamos realizar essa utopia. Se criar um país mais com mais igualdade é uma utopia, então vamos realizar essa utopia.



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