terça-feira, 14 de dezembro de 2010

"A Autonomia dos Açores conta com Manuel Alegre na Presidência."




É uma grande honra assumir esta qualidade de mandatário, para os Açores. da candidatura de Manuel Alegre. Somos da mesma geração. Vivemos, desde a juventude, os mesmos ideais de Liberdade. Fomos estudantes, quando se lutava pelo simples direito de associação, de reunião e demais questões elementares. Queríamos acertar o atrasado tempo do Portugal retrógrado de então, pela abertura ao pensamento livre e progressista .

Hoje, todos nós, apoiantes da candidatura de MA, continuamos essa mesma ambição de vanguarda. Ambição que é projectar esta Região, assim como todo o País no aperfeiçoamento das condições necessárias a uma justa e equilibrada melhoria da vivência social e económica.

Move-nos a urgência de melhoria da vida de todos e de cada um dos cidadãos, de acordo com os elementares ditames da justiça social. É uma ambição que estendemos a todos os portugueses dos Açores e da Metrópole, de acordo com a ética democrática que comanda o nosso pensamento e acção.

Estendemos a todos essa ambição, independentemente das tendências de qualquer ordem, que sejam opção de cada um. Sei que posso afirmá-lo em nome dos presentes e de todos quantos estarão do nosso lado, que é o lado dos ideais de fraternidade e de liberdade.

O percurso literário e político de Manuel Alegre, fez dele uma personalidade de referência nacional e internacional. Personalidade, que sempre despertou grande respeito, em quantos se sentem patriotas e rejeitam a existência de inconfessados interesses que possam ensombrar o País. Interesses geradores de grandes desigualdades e injustiças . Interesses alheios aos desígnios da comunidade democrática.

A jovem democracia portuguesa ainda não acabou de demolir todas as maléficas muralhas edificadas durante 50 anos de fascismo, muralhas que ainda hoje procuram enclausurar mentalidades. As calúnias que permanecem contra quem combateu o obscurantismo, apenas servem para confirmar essa constatação. Não servem para mais nada.

Tais calunias são apenas velhos farrapos de um passado apodrecido. O País tem de caminhar para um tempo novo. As novas gerações terão de o conduzir a um novo paradigma.

Manuel Alegre conta com isso, tal como disse no lançamento desta candidatura, em Ponta Delgada, ao referir-se à juventude. Esta é uma candidatura patriótica e jovem, porque empenhada no futuro.

Para mais, trata-se de uma candidatura independente que após ter sido anunciada recebeu apoios partidários diversos, apoios que, entre nós açorianos, nos fazem contar com a presença do B E, do PDA e do PS.

Saudamos por isso os dirigentes desses partidos, assim como os seus militantes e simpatizantes e, igualmente, todos os independentes que, de diversas formas nos têm manifestado solidariedade.

Manuel Alegre é o candidato necessário para activar uma eficaz pedagogia do civismo neste País. Assim, com a sua eleição, será o momento de fundamentar um reforço do pensamento humanista necessário nesta época de mudanças. Mudanças ditadas pela necessária alteração de modelos económicos, modelos esses que terão de ser fundados em alicerces consolidados com materiais de cultura. A crise exige a maior vigilância.

A cultura é o mais poderoso motor do progresso, é a única força que nos pode libertar da crise, porque gera sentido crítico, criatividade e capacidade de inovação, ao nível das mais diversas áreas e actividades. Referimo-nos a cultura, tanto no sentido de preservação da identidade, quanto ao alargamento de conhecimentos. É nessa base que se afirma o ideal republicano de boa educação igual para todos.

A grande vontade de mudança, neste momento de crise está patente no movimento de apoio a MA, Isto apesar da campanha presidencial não ser valorizada ao nível dos média, como todos sabemos.

Pretendemos para presidente quem tem dado provas de coerente personalidade, através da postura, por vezes controversa, de quem pensa pela própria cabeça, com total transparência.

Também por isso, a escolha eleitoral de Janeiro é fundamental.

Para que o Estado tenha um Chefe que se baterá pelos direitos sociais, pela defesa da Constituição, pelo Estado Social. Um Chefe de Estado activo, presente e independente.

O facto de não lhe caber governar, quer dizer que lhe cabe mais do que isso, enquanto imagem e pensamento de referência patriótica.

A mudança de que Portugal precisa passa por Belém e a Autonomia dos Açores conta com Manuel Alegre na Presidência.

Termino ciente de que toda esta campanha terá, como expoente máximo, a mensagem do nosso candidato.

Tomaz Borba Vieira

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